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Fonte da saúde: saiba quais doenças podem ser combatidas com o vinho.
Enquanto a comunidade científica britânica revisa as diretrizes de segurança sobre o uso indicado do álcool, outros pesquisadores ao redor do mundo buscam no próprio vinho a saída para doenças como obesidade mórbida, câncer de mama e mal de Alzheimer. Junto às descobertas, outros mitos também caem por terra. Um desses mitos já
desvendados sobre o vinho é a crença no ganho de peso ao ingerir qualquer bebida alcoólica. De acordo com pesquisas realizadas na Universidade de Navarra, na Espanha, beber em exagero engorda, mas é a mesma pesquisa que revela: uma taça de vinho por dia ajuda no combate à obesidade e, em alguns casos, até a perder peso.
Na verdade, as bebidas alcoólicas eram consideradas fontes poderosas de açúcar e, somente por isso, eram consideradas prejudiciais à saúde. Porém, o estudo concluiu que a ingestão moderada de álcool, especialmente de vinho, protege, ao invés de promover, o ganho de peso. A conclusão também ganhou eco no Fórum Científico Internacional de Pesquisa em Álcool. Além dessa conclusão, o levantamento comprovou o menor risco de diabetes em obesos mórbidos, se beberem a quantidade diária ideal de taças de vinho. Tudo isso porque o álcool do vinho fornece calorias de rápido consumo e, portanto, não são armazenadas no organismo. Câncer de mama O câncer de mama, segundo tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o globo, constrói uma ponte com o teor de álcool no organismo. Alheio a isso, experimentos apontam que as bebidas alcoólicas oferecem uma proteção para o desenvolvimento de câncer. Mas… Recentes pesquisas descobriram na composição de vinhos os polifenóis, um dos antioxidantes responsáveis pela manutenção do bem-estar encontrados numa variedade de plantas conhecidas como metabólicos secundários. Também foram mapeadas outras substâncias ligadas a virtudes terapêuticas na composição do vinho. Um desses polifenóis é o resveratrol. A ação do resveratrol é cirúrgica: ele provoca a autodestruição das células cancerígenas ao diminuir a presença das mesmas e evita, até mesmo, o espalhamento de tais células pelo resto do corpo. Com isso, os cientistas conseguiram reproduzir o mesmo efeito desses agentes em órgãos como o coração, cérebro, aparelho digestivo e respiratório. Para tanto, uma taça após as refeições é o indicado, segundo os pesquisadores. Para eles, esta é a quantidade suficiente para levar uma vida saudável, ter qualidade de vida, além de, logicamente, contribuir para a prevenção de várias doenças. Mal de Alzheimer Publicados no folhetim científico “Doenças e Tratamentos Neuropsiquiátricos”, uma série de estudos sobre bebidas a base de álcool da Faculdade de Medicina da Universidade Loyola, em Chicago, calculam, em menos 23%, as chances de desenvolver o Mal de Alzheimer em pessoas que bebam socialmente e com moderação. A pesquisa comprova que o álcool de uma taça de vinho, por exemplo, permite às células cerebrais regular melhor o nível de stress mental, que mais tarde, se acumulado, pode contribuir para o retardo das atividades cerebrais. Both Neafsey e Michael A. Collins, professores de Farmacologia Molecular e autores do estudo, investigaram e analisaram mais de 140 estudos, realizados desde 1977, que envolveram um total de 365 mil pessoas, para só então publicar estes resultados. |
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