A história do chopp

O chope (do alemão Schoppen, "copo de meio - litro", pelo francês chope) é como se denomina, no Brasil, a cerveja sem pasteurização, servida sob pressão, que em Portugal recebe o nome de fino ou imperial.
O chamado "colarinho" é uma camada de espuma que, apesar de evitado por alguns, é um importante componente da bebida, devendo ter por volta de três dedos (ou três centímetros), de maneira a impossibilitar que o calor interfira em sua temperatura,[1] servindo como isolante térmico entre a temperatura ambiente e o frescor interno. A espuma é basicamente composta pelas partículas da bebida intercaladas com gás carbônico (CO2), que, entre outras propriedades, ajuda a evitar que o chope esquente rapidamente.
No Brasil é gosto geral bebê-lo, assim como a cerveja, bastante frio.

Brasil
O chope chegou ao Brasil com a Família Real Portuguesa, em 1808. À época, era uma bebida restrita à Corte. Com o surgimento de bares e botequins, o consumo da bebida popularizou-se, tomando o lugar dos vinhos e da cachaça.
A primeira notícia sobre a comercialização de chope no país é um anúncio publicado no Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, em 27 de outubro de 1836, da Cerveja Brazileira, melhor conhecida pelo apelido de Cerveja Barbante, uma vez que o seu rudimentar processo de fabricação gerava grande quantidade de gás carbônico na bebida. O barbante servia, dessa forma, para impedir que a rolha da garrafa saltasse.

Portugal
Um "fino" acabado de tirar diretamente para o copo.
Um fino (no Norte e em algumas zonas do Centro de Portugal) ou uma imperial (no Centro e Sul do país) é uma cerveja servida sob pressão num copo fino e alto. A cerveja em copos finos tem origem em Coimbra, Portugal, quando a cerveja de pressão era ainda servida em copos largos (como canecas) até que, os estudantes começaram a pedir cervejas em copos altos e finos, daí o nome.

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